OS NAUTILUS: UM DOS ANIMAIS MARINHOS MAIS RAROS DO MUNDO

Um animal marinho super raro? Sim, ele realmente é raro, pois poucas pessoas já ouviram falar dele. Então venha conhecer agora, um dos animais marinhos mais raros do mundo.


Imagem de Pedro Manuel Martínez por Pixabay

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Os nautilóides, ou Nautilus (Nautilidae) são cefalópodes marinhos que foram abundantes no período Paleozóico, existindo até hoje um gênero vivo — o náutilo — que vive no sudoeste do Oceano Pacífico.

NAUTILUS OS ANIMAIS MARINHOS CEFALÓPODES RAROS


Os nautilus (Figura 2) são cefalópodes sem casca e primos distantes das lulas. Eles apareceram pela primeira vez a 500 milhões de anos atrás, durante o período Cambriano, e são descritos como "fósseis vivos" porque eles têm-se mantido sua estrutura morfológica praticamente inalterada durante milhões de anos.

Têm uma cabeça dotada de olhos bem desenvolvidos com braços preênseis. São nectônicos (nadadores ativos), tendo uma concha formada por uma série de câmaras separadas por tabiques; estas comunicam entre si por orifícios sifonais, os sifúnculos. O animal ocupa a última câmara e as outras, cheias de gás, que o fazem boiar nas águas.

O Nautilus, são um dos poucos seres vivos que apresentam a razão áurea em seu corpo, desenvolvido em forma de espiral logarítmica, veja na imagem abaixo.

Concha formada por uma série de câmaras separadas por tabiques. Espiral logarítmicaImagem de Josch Nolte por Pixabay 

Recentemente Biólogos Marinhos descobriram pela primeira vez um raro nautilus em quase 30 anos.

A espécie redescoberta é a Allonautilus scrobiculatus, um dos mais raros animais marinhos no mundo. Estas fotos (Figura 3) são as primeiras tomadas deste "fóssil vivo" em 31 anos.

Estes animais marinhos são predadores que se alimentam principalmente de peixes e crustáceos pequenos, que são capturados usando seus tentáculos em movimento lento. Ocorrem nas águas tropicais dos oceanos Pacífico e Índico, perto da costa do Japão, Fiji, Nova Caledônia e Austrália.


AS ESPÉCIES DE NAUTILUS QUE EXISTEM


As espécies Nautilus em questão, o Nautilus com crosta (Allonautilus scrobiculatus), foi descoberto pela primeira vez em 1786 pelo naturalista Inglês John Lightfoot. Ele foi originalmente colocado no gênero Nautilus, mas, em 1997, foi reclassificado como seu próprio gênero, Allonautilus.

Esta criatura foi vista pela primeira vez vivo em 1984 pelo Dr. Bruce Saunders da Faculdade Bryn Mawr e Dr. Peter Ward, da Universidade de Washington nas águas ao largo da Ndrova Island, Papua Nova Guiné.

Além de outro breve avistamento pelo Dr. Saunders, em 1986, o nautilus-com-crosta desaparecido até 2015, quando o Dr. Ward voltou a Papua Nova Guiné para o levantamento populações de nautilus.

O Dr. Ward e seus colegas usaram iscas em uma vara, e ficaram cada noite filmando a atividade em torno da isca para 12 horas.

"Começamos a usar esta abordagem em 2011. Este ano, havia cerca de 30 indivíduos envolvidos e cada dia que todos nós assistir os filmes da noite anterior à velocidade de 8x", explicou o Dr. Ward.


Uma noite de filmagens mostrou uma abordagem dos nautilus-com-crosta com a isca depois de uma ausência de 31 anos. Os cientistas também usaram armadilhas iscadas para capturar vários nautilus, incluindo nautilus-com-corsta, a uma profundidade de cerca de 183 metros.

Os nautilus não gostam do calor, a equipe trouxe-os para a superfície em água fria para obter o tecidos pequenos, concha e amostras de mucosas e medir as dimensões de cada indivíduo. Eles, então, transportaram as amostras de volta ao seu local de captura e lançaram eles de volta ao mar.

Os biólogos usaram então esta informação para determinar a idade e sexo de cada animal, assim como a diversidade de cada população de nautilus no Pacífico Sul.

Através desses estudos, a equipe aprendeu que a maioria das populações dos nautilus, são isoladas uns dos outros, porque eles só podem habitar uma estreita faixa de profundidade do oceano.

"Eles nadam pouco acima do fundo de onde quer que estejam. Assim como submarinos, eles têm 'falhas', profundidades onde eles vão morrer se ir muito fundo, e as águas superficiais são tão quentes que eles normalmente não podem ir ate em cima. Água cerca de 793 metros de profundidade vai isolá-los ", disse o Dr. Ward.

Estas restrições sobre onde podem ir, significa que as populações perto de uma ilha ou recife de coral podem diferir geneticamente ou ecologicamente uns dos outros. As descobertas também representam um desafio para os conservacionistas.

Referências
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos, classificação, estruturas e função nos seres vivos. 1ª edição. Editora Moderna, 1998.
Sites: Sri-News.com

4 comentários:

  1. medonho nossa é incrível esse parante do lula

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    1. Mesmo sendo assustador, ele não deixa de ser incrível e também um animal raro e de fundamental importância para os ecossistemas marinhos.

      Agradecemos pelo comentário, um grande abraço.

      Equipe BioOrbis.

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  2. Muito interessante. Porém, a tradução não está boa. Não houve revisão. Um excesso de erros de concordância, gênero e ortografia, que chateia quem lê. Podia ser muito melhor, pois o material básico é bom.

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  3. Que ser vivo fantástico. Espero um ver um ao vivo...

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