SERÁ VERDADE QUE AS PLANTAS CARNÍVORAS SABEM CONTAR PARA CAPTURAR SUAS PRESAS?

Bom até onde sabemos as plantas não tem um cérebro não é mesmo? Mas essa nossa amiga que vamos apresentar tem seus meios pra saber contar.

Imagem de Monika por Pixabay 

VAMOS DESCOBRIR...
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A planta que sabe contar


Pesquisadores da Universidade de Würzburg, na Alemanha, descobriram que a captura de presas é tão fácil quanto contar um, dois, três para Flytraps Venus (Dionaea muscipula) conhecida comumente como Dioneia no Brasil.

As plantas podem contar os movimentos de suas presas usando as cerdas sensoriais em suas folhas antes de fecharem. Se um movimento é percebido, nada acontece. Mas se um segundo segue dentro de dez segundos do primeiro, a planta fecha-se.

É o terceiro toque que aciona o processo digestivo mortal. Assim, se uma mosca conseguisse ficar parada, a armadilha teoricamente a liberaria depois de meio dia.

Outras características da Dioneia


A dioneia, também conhecida como apanha-moscas é uma planta carnívora que captura e digere as presas, dai o nome comum. A estrutura de captura é formada por dois lóbulos unidos pela base e presos na ponta de cada uma das folhas. A planta também é conhecida como Vênus papa-moscas, em alusão à deusa romana do amor e da fertilidade.

As armadilhas que elas usam para atrair suas presas é um doce néctar. Toque em um de seus "dentes" uma ou duas vezes, em rápida sucessão, e uma carga elétrica fecha a armadilha, seus dentes entrelaçados formando uma gaiola aprisionando a mosca. As lutas contínuas do inseto farão com que a armadilha se feche, quando as enzimas digestivas irão dissolver os tecidos moles da vítima. A armadilha reabsorve esta sopa nutritiva e - após cerca de uma semana - reabre, usando a carcaça para atrair novas vítimas.

A Dionaea muscipula tem uma área nativa muito limitada, crescendo apenas nos pântanos costeiros da Carolina do Norte e do Sul. A destruição do habitat colocou em risco sua sobrevivência e acredita-se que esteja extinta em vários de seus municípios nativos.

Horticultores bem-intencionados introduziram a planta em novas áreas (as chamadas populações "exóticas"), mas esses esforços são imprudentes e provavelmente causam mais danos do que benefícios.

Referências
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos, classificação, estruturas e função nos seres vivos. 1ª edição. Editora Moderna, 1998. Sites: zap.aeiou.pt

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