Por que os insetos pré-históricos eram gigantes?

Você já deve ter visto em filmes ou documentários que mostram dinossauros e outros animais pré-históricos, e neles os insetos são gigantes, bem maiores dos que vemos hoje. Mas por que eram tão grandes assim?

Imagem de RachelBostwick por Pixabay


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O insetos que são considerados gigantes no passado, surgiram provavelmente no Carbonífero. Um exemplo desses gigantes é a espécie Meganeura monyi, viveu no período Carbonífero (cerca de 300 milhões de anos atrás), assemelhava-se com as atuais libélulas. Com uma envergadura de mais de 75 cm de largura, foi o maior inseto voador que já viveu na Terra. (Meganeuropsis permiana, do período Permiano é outro candidato a esse ranking de insetos gigantes do passado). Era um predador que, possivelmente, se alimentava de outros insetos e até mesmo pequenos anfíbios e répteis.


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O gigantismo foi possibilitado pelo alto teor de oxigênio na atmosfera do período Devoniano. Os insetos não tem pulmões e respiram por meio de minúsculos tubos que enviam ar para o corpo todo. Tubos de ar não podem formar sistemas de distribuição tão intricadamente abrangente quanto tubos de sangue, e é plausível que isso limite o tamanho corporal. Esse limite teria sido mais elevado em uma atmosfera com 35% de oxigênio, em vez dos meros 21% que hoje respiramos.

 

Temos, com isso, uma explicação satisfatória para as libélulas gigantes, mas talvez ela não seja necessariamente a correta. A propósito, pergunto a você leitor, havendo tanto oxigênio disponível, as coisas não se incendiariam subitamente naquela época. Talvez se incendiassem. Florestas em chamas devem ter sido mais comuns então do que hoje em dia, e os fósseis indicam alta incidência de espécies vegetais resistentes ao fogo. Não se sabe por que o teor de oxigênio na atmosfera atingiu um pico durante o Carbonífero e o Permiano. Talvez isso esteja associado ao sequestro de muito carbono no subsolo, em forma de carvão.

 

Referências

DAWKINS, Richard. O maior espetáculo da Terra – As evidências da evolução. Companhia das letras. 2009.

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