Em busca do néctar: da polinização a produção do mel

Você já se perguntou como é o processo complexo da produção do mel das abelhas?


Fonte da imagem: Foto de Anton Atanasov: https://www.pexels.com/pt-br/foto/fotografia-com-foco-raso-de-abelha-208034/


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Aproveitando o bom tempo no bosque, a abelha deixou sua colônia e saiu vadiando pelo campo, em busca de alimento. Sua busca nada tinha de egoística: se encontrasse fontes de néctar, imediatamente trataria de levar suas companheiras até o alimento, num verdadeiro trabalho de equipe.


Voa daqui, voa dali, até que descobriu um recanto florido escondido no bosque. Volta rapidamente para a colmeia e começa a dançar, atraindo a atenção das companheiras. Como se traçasse inúmeros "8" no espaço, descreve percursos retilíneos e curvos, acompanhados de movimentos laterais do abdome. A dança é precisa e calculada: a intensidade e a rapidez dos movimentos indicam a direção e a distância da fonte de néctar; a inclinação do copo mostra o ângulo entre o sol a pino (na colmeia) e o campo florido.


Nada exausta, a dançarina distribui amostras de néctar entre as recrutas, que por sua vez abandonam a colmeia e dirigem-se ao recanto das flores. Alcançam o lugar indicado e logo descobrem que o néctar é tanto, que mais e mais companheiras devem ser atraídas com novas danças. E a festa continua até que um verdadeiro enxame toma conta do campo, colhendo o néctar descoberto.


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Do néctar ao mel


O néctar, matéria-prima para a fabricação do mel, é produzido pelas flores de muitas plantas. Basicamente, é uma solução aquosa de três açúcares frutose, glicose e sacarose (este é o açúcar comum), com um pouco de proteínas, sais, ácidos e óleos essenciais. O conteúdo de açúcar do néctar varia de 3 a 80%, dependendo, entre outros fatores, da espécie da flor, solo e condições atmosféricas, especialmente a umidade. O mel produzido por uma colônia de abelhas quase sempre é derivado de uma ou muito poucas espécies de flor. Mas as abelhas fazem urna prévia seleção, pois não "gostam" do néctar que tenha menos de 15% de açúcares; preferem o que contenha alto teor desses glicídios.


Quando as abelhas do campo retornam à colônia, entregam o néctar ao grupo das ‘‘colmeeiras". Estas passam a elaborar a substância com seus apêndices bucais, depositando-a nas células já preparadas para recebê-la. Para transformar o néctar em mel, convertem a sacarose em moléculas de açúcares simples (frutose e glicose), por meio de enzimas apropriadas produzidas por suas glândulas salivares.


A elaboração e também a movimentação do ar, provocada pela agitação das asas, são necessárias para a transformação em açúcares simples e para a evaporação do excesso de água, até o mel atingir um conteúdo de açúcar em torno de 80%.


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Nem só de mel vive a abelha


As abelhas são inteiramente dependentes das flores como fonte para seu alimento, que consiste de néctar, depois modificado e estocado sob a forma de mel e de pólen. Voando de flor para flor, em busca do alimento, realizam involuntariamente a polinização de muitas plantas. A polinização, que determina o aparecimento de sementes e de frutos, consiste no transporte do grão de pólen, contendo o gameta masculino, de urna flor até o ovário de outra flor, que contém o gameta feminino. As abelhas sempre trazem consigo pequenas quantidades de pólen, do qual perdem porções mínimas em sucessivas visitas.


Visitando flores de várias espécies, as abelhas provocam a polinização cruzada das plantas. Diante disso, parece fora de dúvida que as abelhas e as flores que elas polinizam evoluíram simultaneamente durante a história da Terra. E também que seu valor prático corno polinizadoras é bem maior do que seu papel na fabricação de mel e de cera.


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Os estratagemas de um estranho amor


De maneira geral, as flores possuem certas características que funcionam para a abelha como um verdadeiro mapa da mina: indicações precisas do lugar por onde entrar e como atingir o néctar.


A brancura das pétalas e o amarelo são os tons que as abelhas apreciam, juntamente com o perfume. Mas só esses sinais são insuficientes. As abelhas se impressionam, por exemplo, por cores sombreadas ou contrastadas e, assim, as pétalas da azálea, do lírio e de outras flores apresentam nódoas que acabam por atraí-las. O perfume, cada vez mais forte, conduz o inseto até o fundo da corola.


Ao longo da evolução, surgiram inúmeros "estratagemas" da Natureza que fazem as abelhas cobrir-se de pólen, passando a fertilizar outras flores. E sobre tudo paira uma indagação: como duas criaturas tão diferentes, como um vegetal e um animal, conseguem harmonizar-se a ponto de modificarem suas estruturas? Os cientistas observaram que os insetos e as flores sofreram, ao longo de milênios, evolução paralela, mas ainda ignoram os detalhes do ocorrido...


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