DESCUBRA 10 RÉPTEIS ENCONTRADOS NO BRASIL

O Brasil é o terceiro país com maior número de espécies de répteis, atrás apenas da Austrália e do México.

VAMOS DESCOBRIR...

QUEM SÃO OS RÉPTEIS?

Os répteis surgiram a partir de um grupo primitivo de anfíbios que não tem representantes na fauna atual.

Apresentam uma série de caraterísticas que lhes permitiram explorar o ambiente terrestre sem depender da água para a respiração ou para a reprodução. São considerados o primeiro grupo de vertebrados tipicamente terrestres.

Quantas espécies de répteis existem no mundo?


Atualmente, existem apenas cerca de 6.500 espécies de répteis, ocupando principalmente o ambiente entre terrestre, mais com representantes também no ambiente marinho e no de água doce, desde os trópicos até as regiões temperadas.

Essas espécies atuais estão classificadas em: Testudines ou Chelonia, Lepidosauria, que inclui Sphenodontia ou Rhynchocephalia e Squamata (largatos e serpentes), e os Crocodilia.

OS AUTÊNTICOS RÉPTEIS BRASILEIROS


Agora veja a lista de 12 répteis puramente brasileiros:

1 - LAGARTO DA AMAZÔNIA



Fonte da imagem: ggallice (Geoff Gallice), CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

https://www.youtube.com/channel/UCdjF1j_jYXGznBq955YWDoQ?sub_confirmation=1

2 - SUCURI


Imagem de Denis Doukhan por Pixabay 

A sucuri é a maior espécie de réptil do Brasil. Apesar do seu tamanho, é uma serpente mansa e não venenosa – acidentes envolvendo essa espécie são raríssimos.

3 - LAGARTO TAMAQUARÉ


Fonte da imagem: David F. Bird, CC0, via Wikimedia Commons

Algumas pessoas na Amazônia consomem chá feito a partir do lagarto tamaquaré (Uranoscodon superciliosus) pois acreditam que a bebida tem o poderes especiais como, por exemplo, “amansar marido”.

4 - COTIARINHA Bothrops itapetiningaea



Rafael Menegucci, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Popularmente conhecida por jararaca e cotiarinha, é uma espécie de serpente da família Viperidae. Endêmica do Brasil, pode ser encontrada nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

5 - LAGARTO Stenocercus dumerilii


Fonte da imagem: Avila-Pires TCS, Nogueira CC, Martins M (2019) A new ‘horned' Stenocercus from the highlands of southeastern Brazil, and redescription of Stenocercus tricristatus (Reptilia: Tropiduridae). Zoologia 36: 1-16. https://doi.org/10.3897/zoologia.36.e22909, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons

O lagarto Stenocercus dumerilii só é conhecido do Brasil, nos estados do Maranhão, Pará e Tocantins. A destruição do seu ambiente ameaça o futuro da espécie, que está ameaçada de extinção.

6 - SERPENTE AMAZÔNICA


Fonte da imagem: Bernard DUPONT from FRANCE, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Quando se sente ameaçada, a serpente amazônica Erythrolamprus typlhus achata o seu corpo e exibe uma coloração laranja que pode ajudar a espantar seu predador.

7 - LAGARTINHO-DE-LINHARES


Fonte da imagem: Miranda J, Lopes Costa JC, Duarte da Rocha CF (2012), CC BY 3.0, via Wikimedia Commons

Oitenta espécies de répteis do Brasil estão ameaçadas de extinção. Dentre essas, o lagartinho-de-Linhares (Ameivula nativo), que só é encontrado em ambientes de restinga no Espírito Santo e Bahia.

8 - JARARACA-VERDE


Fonte da imagem: Wikipedia/Renato Augusto MartinsCC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

A jararaca-verde, ou cobra-papagaia (Bothrops bilineatus), é uma das serpentes brasileiras realmente venenosas. Apesar disso, são animais geralmente inofensivos se o seu espaço for respeitado.

9 - CALANGO-DO-SERTÃO


O calango-do-sertão (Tropidurus sertanejo) foi descoberto em 2016 — uma das mais recentes adições à lista de espécies de répteis do Brasil.

10 - ANFISBENAS


Fonte da imagem: Richard Avery, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Anfisbenas pertencem a um grupo de répteis intrigantes e misteriosos. Suas características sugerem relação com serpentes (corpo alongado e ausência de patas) mas analises genéticas indicam que elas são mais relacionadas aos lagartos.

Referências
Sites: nationalgeographicbrasil
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.

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