CAVALOS EXTRAORDINÁRIOS: DESCUBRA 9 RAÇAS INCRÍVEIS DESSES ANIMAIS
Pelos campos abertos, pelas vegetações rasteiras, eles
passam como o vento com sua beleza extraordinária.
VAMOS DESCOBRIR...
Antes de começar a postagem, confira um E-book onde trará textos com imagens de como os cavalos se comunicam com a cauda, os olhos, as patas dianteiras, as patas traseiras, a cabeça, o focinho, as orelhas e o corpo inteiro. Ou seja, você aprenderá tudo que precisa saber sobre a linguagem corporal dos cavalos, e como isso pode melhorar a sua relação com eles, e até mesmo evitar contratempos como fugas ou ataques.
É só clicar na imagem ou no link abaixo:
Características e morfologia dos cavalos
Um grande casco envolve totalmente a última falange do único dedo em que termina cada membro, esse casco chega a pesar até 500 g. O cavalo é herbívoro, granívoro e corredor, e não tem outra arma além dos cascos, sua rapidez e fuga evita muitas vezes os confrontos. A fêmea (égua) tem um filho (potro ou poldro) por gestação, e essa gestação dura 11 messes.
Evolução dos cavalos
A evolução do cavalo
foi marcada pelo aumento de tamanho, a redução e, depois, o desaparecimento dos
dedos laterais, ao mesmo tempo que ocorreu o crescimento do dedo médio, a
moralização dos pré-molares e o desaparecimento dos caninos.
Os cavalos através da história do homem
A domesticação dos
cavalos foi muito importante para o desenvolvimento das civilizações asiáticas
e europeias. Isso ocorreu a 3 mil anos atrás.
Na Europa Ocidental,
até a Idade Média, a posse e o uso do cavalo eram exclusivos da casta
aristocrática dos cavaleiros, que empregava na guerra, no jogo e na ostentação
social. Além de seu emprego militar (cavalaria), o cavalo foi usado como animal
de carga e de sela, como animal de atrelamento (carroça, charrete, barco,
trenó, máquina agrícola), para bater cereais ou para movimentação de mecanismos
destinados a moer (moinho de farinha, extrator de óleo, amassador de frutas),
bater os grãos ou elevar a água (nora).
No século XIX, a
modernização da agricultura, o desenvolvimento da mecanização e o melhoramento
dos transportes provocaram uma procura crescente do cavalo. A criação se
organizou para responder a essa procura. As grandes raças de prestígio começaram
a individualizar-se sob a dupla tutela dos haras e das autoridades agrícolas.
Os cavalos aumentaram
de peso e tamanho, mas conservaram em geral sua aptidão par ao deslocamento
rápido, pois muitos deviam puxar, em grande velocidade, cargas cada vez mais
pesadas. O cavalo foi empregado em diversos trabalhos, nas mais diversas
condições, às vezes, muito duras. Porém, com bom trato, o cavalo provou ter boa
adaptabilidade ao trabalho.
No Brasil, o cavalo
começou a substituir o boi na aração e nos transportes no século XVIII e vem
sendo substituído pelos meios mecânicos.
As raças brasileiras de cavalos
As principais raças
brasileiras são o comum, descendente do berbere (Minas, Nordeste e Rio Grande
do Sul); o Guarapuara ou Guarapuavanno (Santa Catarina, Paraná e São Paulo); o
Pantaneiro (fixado no Pantanal há três séculos); o Crioulo (Rio Grande do Sul);
o Campeiro (Santa Catarina) e o Nordestino.
Os cavalos e o problema da coalheira
Até o século X, o
cavalo ainda era atrelado de tal maneira que, ao puxar a carroça, ficava em
perigo de morrer asfixiado. É que a coalheira era presa ao redor do pescoço,
forçando a garganta durante a marcha. Desse modo, o rendimento do animal era
bastante reduzido, e um cavalo não podia puxar mais de 500 kg.
Quando se passou a colocar a coalheira à altura das espáduas, cresceu a capacidade de tração do cavalo.
Quando se passou a colocar a coalheira à altura das espáduas, cresceu a capacidade de tração do cavalo.
Curiosidades sobre os cavalos
- O cavalo pode viver
em média 25 anos, porém, foi registrado um cavalo com 40 anos.
- O cavalo de corrida
chega a correr até 68 km/h;
ALGUMAS RAÇAS DE CAVALOS AO REDOR DO MUNDO
Agora veja abaixo
algumas das principais raças de cavalos:
1 - Andaluz brasileiro
Origem:
formada com o cruzamento de reprodutores puro sangue lusitanos e pura raça
espanhola, aqui no Brasil.
Características: muito
dócil e nobre, com temperamento muito vivo. Sua altura média é de 1,55 m.
Cabeça de perfil reto ou subconvexo, orelhas médias, pescoço forte e
arredondado na linha superior, garupa arredondada, com movimentos ágeis e
elevados.
Aptidões:
grande facilidade para o aprendizado, presta-se para o adestramento, passeios,
enduro, hipismo rural e trabalhos com o gado.
2 - Árabe
Imagem de Joachim_Marian_Winkler por Pixabay |
Origem:
formada com as mais importantes linhagens europeias de valos de salto e
adestramento, tais como Hanoverana, Holsteiner, Oldenburger, Trakehner,
Westfalen e Sela Francesa, através do cruzamento entre si ou com magníficos
exemplares Puro Sangue Inglês da América do Sul.
Características:
leve, ágil e de grande porte, com altura superior a 1,65 m. Perímetro torácico
de 1,90 m, e perímetro de canela de 21 cm. Cabeça média de perfil reto ou
subconvexo; pescoço médio bem destacado do peito e espáduas; cernelha
destacada; dorso bem ligado ao lombo e a garupa; membros fortes e andamentos
briosos, relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de
salto, coragem, inteligência nos movimentos. São admitidas todas as pelagens.
Aptidões:
aptos para quaisquer modalidades de salto, adestramento, concurso completo de
equitação, enduro, hipismo rural ou até mesmo atrelagem.
3 - Crioulo
Imagem de Alexandre de Freitas Freitascv por Pixabay |
Origem:
primeira raça sul-americana formada nos campos úmidos da Bacia do Prata,
descendendo em linha direta dos cavalos ibéricos trazidos pelos espanhóis e
portugueses ao longo do século XVI para as regiões que formariam a Argentina,
Paraguai e Brasil.
Características:
pequeno porte, com altura média de 1,45 m, muito forte e musculado, porém ágil
e rápido em seus movimentos. São admitidas todas as pelagens. Cabeça de perfil
reto ou convexo; orelhas pequenas; olhos expressivos; pescoço de comprimento
médio ligeiramente convexo na linha superior, provido de crinas grossas; peito
amplo; cernelha pouco destacada; dorso curto; lombo curto e garupa
semi-obliqua; membros fortes e providos de cascos rígidos.
Aptidões: é
um cavalo de trabalho, ideal na lida com o gado para o passeio e enduro.
4 - Holsteiner
Imagem de Frauke Feind por Pixabay |
Origem:
norte da Alemanha, região de Schleswig e Holstein, através do cruzamento de
garanhões Puro Sangue Inglês com éguas de grande porte existentes na região.
Características:
grande porte, com altura média de 1,70 m, ótima estrutura e de bom caráter.
Linhas harmoniosas; cabeça de comprimento médio, de preferência com perfil
reto; pescoço bem lançado e levemente arredondado na linha superior; cercelha
destacada; linha dorso-lombar média; garupa forte; membros fortes; com andamentos
cadenciados, elevados e extensos, tendo excelente mecânica e grande potência
para o salto. São admitidas toas as pelagens, porém predominante é a castanha e
a tordilha.
Aptidões:
esportes hípicos de salto e adestramento.
5 - Mangalarga
Imagem de BioPic Photos por Pixabay |
Origem:
formada no Brasil com o cruzamento de um cavalo de origem andaluza, da
Coudelaria Real de Alter, trazido por D. João VI e presenteado ao Barão de
Alfenas, Gabriel Francisco Junqueira, cruzado com éguas nacionais também de
origem ibérica, trazidas pelos colonizadores. A raça Mangalarga dividiu-se em
duas: Magalarga em São Paulo e Mangalarga Marchador em Minas Gerais.
Características:
altura média de 1,55 m; cabeça de perfil reto ou subconvexo; olhos grandes;
orelhas médias; pescoço de comprimento médio, musculoso; cernelha não muito
destacada; dorso não muito curto; garupa semi oblíqua; membros forte; canelas
curtas e quartelas com mediana inclinação que lhe permitem uma marcha trotada
sem muita elevação e, portanto, cômoda. A pelagem predominante é a alazã e
castanha, sendo porém admitidas todas as outras.
Aptidões:
passeio, enduro, esportes e trabalhos com o gado.
6 - Pura raça espanhola
Imagem de EvitaS por Pixabay |
Origem:
típica do sul da Península Ibérica, análogo ao berbere do norte da África. É o
mais antigo cavalo de sela conhecido na civilização ocidental e o mais
importante na história equestre do mundo civilizado, sendo considerado como rei
dos cavalos do mundo ocidental, pois entrou na formação das principais raças
modernas, tais como: Puro Sangue Inglês, Hanoverana, Trakehner, Holsteiner,
Lipizzanos, Quater Horse, Appaloosa, Palomino, Crioulo, Mangalarga,
Campolina... Foi conhecido como Cavalo Andaluz depois da invasão dos mouros e
posteriormente registrado no Stud Book espanhol como Pura Raça Espanhola.
Características:
porte médio com altura média de 1,55 m. É inteligente, afetuoso, nobre, altivo,
fogoso e alegre. Tem muita facilidade para o aprendizado. Seus movimentos são
ágeis, elevados, extensos e enérgicos, porém suaves. Pelagem quase sempre
tordilho, podendo ser preto. Cabeça de perfil reto ou subconvexo, olhos grandes
e expressivos, orelhas médias, elegantes, sustentadas por um pescoço forte e
cristalo. Andamento – trote.
Aptidões: aptos
principalmente para o adestramento, onde executam quaisquer movimentos de “alta
escola” com grande elegância e beleza, sendo também imbatíveis na lida com os
touros bravos.
7 - Puro sangue inglês
Imagem de boxinka8 por Pixabay |
Origem: selecionada
na Inglaterra pelo cruzamento de três garanhões orientais, Beverly-Truk e
Darley Arabian árabes, e Godolphin Barb de origem berbere, com éguas existentes
na Inglaterra e as “Royal Mares” de origem da Península Ibérica. O objetivo da
seleção do Puro Sangue Inglês era o de obter cavalos de corridas para grandes
percursos.
Características: muita
finura, beleza e grande classe, com altura média de 1,60 m, linda cabeça,
perfil reto ou levemente ondulado, fronte ampla, olhos grandes, narinas
elípticas e dilatadas, orelhas médicas, pele finas, cernelha destacada e
musculosa, dorso reto comprido e lombo curto, garupa inclinada, peito estreito
e tórax profundo. Espádua inclinada, membros fortes, joelhos baixo e canelas
curtas. Pelagem de preferência uniforme, castanha, alazã ou tordilha.
Aptidões: corridas
planas ou com obstáculos, salto, adestramento e Concurso Completo de Equitação.
8 - Puro sangue lusitano
Imagem de bellajojos por Pixabay |
Origem: raça
típica das planícies quentes e secas do sudoeste da Península Ibérica. É o mais
antigo cavalo de sela do mundo, tendo sido conhecido como Bético-lusitana,
posteriormente passou a chamar-se Puro Sangue Lusitano.
Características: altura média de 1,52 m a 1,62 m, com porte
grande. É importante dizer que o Lusitano cresce até os sete anos, só aí atinge
a maturidade, quando estará totalmente formado, lindo, cheio de brio e postura.
Na pelagem, a predominante é a tordilha, seguida da castanha, sendo também
admitidas as pelagens baia, alazã e preta. Cabeça com perfil subconvexo e
orelhas de tamanho médio e expressão vigilante. Andamento – trote.
Aptidões:
inteligente, receptivo, obediente e corajoso, é um cavalo versátil cuja
docilidade, agilidade e coragem lhe permitem atualmente competir em quase todas
modalidades do moderno desporto equestre: adestramento, alta escola, salto,
enduro e tração ligeira, sendo, no entanto, imbatíveis no toureio equestre.
9 - Quarto de milha
Imagem de Brigitte Werner por Pixabay |
Origem: selecionado
nos Estados Unidos da América, a partir dos cavalos selvagens “Mustangs” de
origem berbere e árabe, introduzidos na América pelos colonizadores espanhóis.
A partir de 1611, com a chegada de algumas éguas vindas da Inglaterra, cruzadas
com os garanhões “Mustangs”, deu como resultado animais compactos, extremantes
dóceis e muito musculosos. Atualmente cruzados com o Puro Sangue Inglês dão
excelentes animais de corrida, imbatíveis nas curtas distâncias. O Quarto de
Milha foi introduzido no Brasil em 1954, por iniciativa da empresa King Ranch,
na região de Presidente Prudente.
Características:
muito versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes com altura média de 1,52 m,
cabeça pequena, fronte ampla, perfil reto, olhos grandes e bem afastados.
Pescoço piramidal com linha superior reta, dorso e lombo curtos, garupa
levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de excelente
musculatura.
Aptidões: utilizado
nas corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balizas, hipismo rural
e lida com gado.
Referências
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos, classificação, estruturas e função nos seres vivos. 1ª edição. Editora Moderna, 1998.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.
Sites: webciencia.com
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.
Sites: webciencia.com
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