A DIVERSIDADE DA COR DA PELE: COMO TEMOS VÁRIOS TIPOS DE CORES DE PELE DIFERENTES?
Como é produzida a pigmentação de nossa pele, e quais
vitaminas necessárias para essa transformação?
Imagem de Ralph por Pixabay |
VAMOS DESCOBRIR...
E antes de começar a postagem confira esse e-book sobre funções biológicas, um resumo voltado para estudantes da área de saúde que buscam um melhor entendimento sobre as funções biológicas de forma bem explicada e completa para otimizar o tempo de estudos. Este resumo esta bem explicativo e de fácil entendimento.
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A INTERAÇÃO DA PELE COM A LUZ DO SOL
Nos humanos, a conversão de de-hidrocolesterol para vitamina D, a qual é necessária para o metabolismo normal do osso, exige pequenas quantidades de radiação ultravioleta. Se a vitamina D for insuficiente, os ossos se tornaram moles e deformados. Por outro lado, um excesso de radiação ultravioleta pode causar muito dano para os tecidos vivos mais profundos.
A pele, sozinha, não é especialmente eficiente em refletir ou absorver de modo seguro esses comprimentos de onda da radiação solar. Essa tarefa fica para os cromatóforos e para o pigmento que produzem.
Apenas alguns minutos de exposição à luz do sol a cada dia são necessários para converter quantidade suficiente de precursor (de-hidrocolesterol) em vitamina D para suprir as necessidades metabólicas de um indivíduo. Nas regiões tropicais próximas ao equador, a luz do sol passa diretamente através das camadas de absorção da atmosfera, incidindo de modo direto na superfície da Terra.
Vertebrados terrestres cobertos com pelos, penas ou escamas têm alguma proteção externa contra a exposição ao sol. Os humanos, que são essencialmente desprovidos de uma espessa cobertura de pelo, não têm essa proteção. A radiação ultravioleta em excesso pode produzir quantidades perigosas de vitamina D, queimaduras de sol e uma alta incidência de câncer de pele.
A EVOLUÇÃO DA PELE
A evolução de um número cada vez maior de cromatóforos na pele das pessoas nas regiões tropicais protege contra o excesso de radiação ultravioleta. Nas regiões temperadas longe do equador, o ângulo de incidência de luz do sol é baixo, passando mais diagonalmente através da atmosfera e, portanto, removendo a maior parte da radiação ultravioleta.
Os poucos cromatóforos na pele compensam uma disponibilidade reduzida de radiação ultravioleta, aparentemente permitindo apenas a radiação suficiente para converter de-hidrocolesterol em uma quantidade suficiente de vitamina D. As diferenças entre as cores da pele entre as “raças” humanas é o resultado desses compromissos adaptativos.
Portanto, o número de cromatóforos na pele é uma adaptação evolutiva ao nível de exposição à radiação ultravioleta. Além disso, a produção de grânulos de pigmento pode mudar em respostas a mudança em curto prazo na exposição ao sol. Se a exposição ao sol for reduzida, os cromatóforos diminuem a seu nível de síntese de grânulos de pigmento e a pele fica clara.
Se a exposição for aumentada, a produção de grânulos de pigmentos ocorre em todas as “raças” humanas, mas é mais conspícuo nos caucasianos de pele clara. Exposições repentinas a altos níveis de luz solar podem causar queimaduras de sol, ou danos de radiação ao tegumento. Tal como ocorre com uma queimadura em um forno quente, a pele se recupera e desprende as camadas danificadas. É por isso que a pele “descasca” por vários dias depois de uma queimadura de sol.
Referência
Kardong. Vertebrados, Anatomia Comparada, Função e Evolução. 2011
Kardong. Vertebrados, Anatomia Comparada, Função e Evolução. 2011
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ResponderExcluirMuito interessante esta explanação. Uma excelente aula de como nós somos diferentes uns dos outros, principalmente no tacante à ADAPTAÇÃO EVOLUTIVA. Por outro lado, eis aí um grande argumento para aqueles que são preconceituosos com relação à cor de muitas pessoas.
ResponderExcluirOlá Clovis Marques,
ExcluirDisse tudo grande amigo, está ai a explicação de que somos todos iguais, a questão da cor da pele é somente uma mera adaptação evolutiva.
Um grande abraço, e agradecemos pelo comentário.
Equipe BioOrbis.