VOCÊS CONHECEM OS PEIXES QUIMERA?
Você provavelmente nunca ouvir falar nesses peixes. Quando viu o título quimera, aposto que pensou em ser mitológico. Mas não, eles são peixes bem interessantes.
Fonte da imagem: Linda Snook / MBNMS, Public domain, via Wikimedia Commons |
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As aproximadamente 34 espécies viventes de quimeras (nenhuma com muito mais do que um metro de comprimento) apresentam uma morfologia das estruturas moles, mais similar à dos tubarões e raias do que a de qualquer outro peixe vivente.
Por muito tempo, foram agrupadas com os elasmobrânquios, como Chondrichthyes, devido a estas especializações compartilhadas, mas apresentam um conjunto de características únicas e bizarras.
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Habitat e história natural dos peixes quimeras
Geralmente encontrados
abaixo dos 80 metros de profundidade e, portanto, pouco conhecidos em seu
ambiente natural, os Holocephali se dirigem a águas rasas para depositar seus
ovos, de 10 cm e com estruturas similares a "chifres". Diversos Holocephali
apresentam extensões elaboradas do rostro, cuja função ainda não é definida.
O pouco que se conhece de sua história natural, indica que a maioria das espécies se alimenta de camarões, de gastrópodes e ouriços-do-mar.
O pouco que se conhece de sua história natural, indica que a maioria das espécies se alimenta de camarões, de gastrópodes e ouriços-do-mar.
Morfologia dos peixes quimeras
Sua locomoção se
realiza pela ondulação lateral do corpo, a qual consiste do movimento sinuoso
da longa cauda em ondas, e por movimentos trêmulos das grandes e flexíveis nadadeiras
peitorais.
As placas dentígeras solidamente fundidas, para prender e quebrar as presas, duram por toda a vida, ajustando sua altura conforme ocorre o desgaste.
As placas dentígeras solidamente fundidas, para prender e quebrar as presas, duram por toda a vida, ajustando sua altura conforme ocorre o desgaste.
De interesse especial
são as estruturas de defesa - uma glândula de veneno, associada a um espinho
dorsal robusto, em algumas espécies e um clásper cefálico, de forma similar a
um bastão, nos machos.
Os machos têm sido observados usando o clásper cefálico para segurar a nadadeira peitoral da fêmea contra sua região frontal da cabeça enquanto tenta copular.
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OS PEIXES CARTILAGINOSOS BIZARROS
Desde a década de
1950, Rainer Zangerl e seus associados descreveram um grupo de formas bizarras
e, obviamente, especializadas de condrictianos da Era Paleozóica. Estes
iniopterígios (Grego into = atrás do
pescoço e ptero = asa) têm características
que o autor considerou como evidências de um elo entre os primeiros tubarões e
os Holocephali.
Como nos Holocephali
viventes, a cartilagem palatoquadrado é fundida ao crânio (conhecida como
suspensão autostílica), mas os dentes, diferentemente dos das quimeras viventes,
são repostos em grupos, como ocorre entre os elasmobrânquios.
Os parentes mais próximos e antigos dos Holocephali modernos são reconhecidos atualmente como sendo do Carbonífero Superior, muito velho para ser um descendente dos iniopterígios. A ideia atual é a de que tanto os iniopterígios quanto os Holocephali modernos descendem de um tubarão ancestral, seguindo uma linha, de certa forma, paralela na evolução.
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Os parentes mais próximos e antigos dos Holocephali modernos são reconhecidos atualmente como sendo do Carbonífero Superior, muito velho para ser um descendente dos iniopterígios. A ideia atual é a de que tanto os iniopterígios quanto os Holocephali modernos descendem de um tubarão ancestral, seguindo uma linha, de certa forma, paralela na evolução.
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Referência
POUGH, F. Harvery; JANIS, Christine M; HEISER, John B. A
vida dos vertebrados. Atheneu Editora São Paulo, 2006.
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