Descubra os 5 zumbis do reino animal
Vermes que fazem grilos se suicidar, vespas que fazem aranhas tecerem sua última teia, e um verme que faz um pássaro fazer a "dança da morte". Esses só são alguns dos zumbis do reino animal.
VAMOS DESCOBRIR...
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Zumbis ainda podem ser uma coisa de ficção científica, mas
alguns parasitas podem mais ou menos
transformar seus hospedeiros em mortos-vivos. Estes mestres de controle mental manipulam seus hospedeiros de dentro, levando-os a agir de forma auto-destrutiva que acabará por beneficiar
o parasita.
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O SHOW DE HORRORES DO REINO ANIMAL
"Alguns parasitas podem alterar o comportamento do seu hospedeiro em formas que dão ao parasita uma "casa" melhor, ou fornecem mais nutrientes, ou fazem com que o hospedeiro se desloque para um ambiente diferente", segundo Janice Moore, bióloga da Universidade Estadual do Colorado em Fort Collins.
Esta estratégia parece funcionar, ela acrescentou: "Um parasita que pode alterar o comportamento de seu hospedeiro, e ao fazê-lo melhorar sua própria transmissão, vai ser favorecida pela seleção natural", disse ela.
Agora vamos aos zumbis parasitados por parasitas controladores de mentes em detalhes, vamos descobrir:
1 - VESPAS PARASITAS
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Figura 2. A vespa Hymenoepimecis argyraphaga. Fonte da imagem: BioWeb. |
As fêmeas da vespa da Costa Rica, Hymenoepimecis argyraphaga (Figura 2), colocam seus ovos sobre abdomens das pobres aranhas chamadas Plesiometa argyra (Figura 3).
Depois de viver fora de seu hospedeiro durante algumas semanas, a larva da vespa injeta uma substância química para que a aranha faça construía uma nova e estranha espécie de teia, diferente de tudo o que foi construído antes.
Mas esta nova teia não é para a aranha: É destinado a apoiar o casulo que a larva da vespa vai construir depois de finalmente matar e comer a aranha.
2 - BARATAS ZUMBIS
Veja uma postagem nossa sobre a vespa esmeralda neste link:
Primeiro, ela injeta uma toxina para que a barata (Figura 5)
paralise suas patas dianteiras. Em seguida, a vespa ataca
novamente na cabeça da barata.
Frederic Libersat de Ben-Gurion University,
em Israel e seus colegas descobriram que o veneno tem como alvo uma área específica
do cérebro responsável por iniciar o movimento.
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Figura 4. A vespa esmeralda (Ampulex compressa) caça baratas e assume os seus processos de tomada de decisão. Fonte da imagem: National Geographic. |
Desprovida de sua capacidade de se mover de seu próprio livre-arbítrio, a barata pode ser agarrada pela antena e guiada para uma toca, onde a vespa deposita seus ovos sobre a vítima e enterrar-las juntas.
A larva da vespa consome lentamente a barata por vários dias antes de tudo em seu abdômen, surgindo como um adulto cerca de um mês mais tarde.
3 - A PLANÁRIA
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Figura 5. As planárias. Fonte da imagem: Fatos Desconhecidos.
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A planária (Figura 6) quando adulta, vive nos fígados dos mamíferos de pasto, como vacas. Seus ovos são excretados nas fezes do hospedeiro, que são comidos por caramujos. Após a eclosão dos ovos dentro do caracol, o caracol cria cistos de proteção em torno dos parasitas e cria uma espécie de bolas de muco.
Estas bolas de lodo são consumidas pelas formigas. Quando os vermes são ingeridos pelas formigas, seguem um caminho para o cérebro, que controlam o inseto para subir para a ponta de uma folha de grama e sentar-se imóvel, onde é mais provável de ser comido por um mamífero de pastagem. Dessa forma, o verme de fígado pode completar seu ciclo de vida.
4 - DANÇA DA MORTE
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Figura 6. O verme Euhaplorchis californiensis. Fonte da imagem: Bizarre Creature of the Day.
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O Euhaplorchis californiensis (Figura 7) começa a sua vida em um chifre de caracol do oceano como moradia, onde produz larvas que, então, procuraram o seu próximo hospedeiro, um killifish.
Uma vez que encontra um peixe, o parasita agarra-se às suas guelras e faz o seu caminho para o cérebro. Mas esta não é a sua parada final.
O acaso tem de entrar no intestino de um pássaro aquático, a fim de se reproduzir. Então, dentro do cérebro do killifish, ela libera produtos químicos que causam ao peixe danças, empurrões e saltos.
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Figura 7. Ciclo de vida do verme e seus hospedeiros. Fonte da imagem: O dono do mangue.
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Jenny Shaw, então na Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, e seus colegas descobriram que o parasita diminui a serotonina e aumenta os níveis de dopamina no cérebro do peixe. A chave nesta química do cérebro estimula o peixe para nadar e se comportar de forma mais agressiva.
Estes movimentos atraem a atenção
das aves, o que podem comer o peixe
e os vermes.
Os vermes acasalam-se, e seus ovos são
liberados de volta para a água
nas fezes das aves para serem comidos por outros caracóis-de-de-chifre e iniciar o
ciclo novamente.
5 - GRILOS SUICIDAS
Hairworms (Figura 9) tem um desafio perpétuo: Eles infectam insetos como grilos,
mas os parasitas devem fazer o seu
caminho para um habitat aquático, a fim de se reproduzir.
Pesquisadores da França Centre National de la Recherche Scientifique descobriram como eles realizam esta façanha. Hairworms produzem produtos químicos de controlo mental que causam ao seu hospedeiro um distúrbio para se movam em direção a luz. Porque os corpos hídricos refletem o luar, isso muitas vezes envia os grilos (Figura 10) em direção a lagos e córregos. Os grilos quando saltam se afogam, e os hairworms emergem, prontos para encontrar sua próxima vítima.
Referência
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.
Sites: National Geographic.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.
Sites: National Geographic.
Sim. Nota 10 pra esses bichos!
ResponderExcluirOlá Tiago Alexandre,
ExcluirPequenos mas tem estratégias surpreendentes não é mesmo?
Um grande abraço.
Equipe BioOrbis.
Nunca ouvir falar q planárias vivem em pastos e são parasitas talvez seja alguma forma de platelminto mas essa aí da foto e um de vida livre e não acontece desse jeito como diz
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