VOCÊS JÁ OUVIRAM FALAR NO PERMAFROST?
O permafrost é o tipo de solo encontrado na região do Ártico. É constituído por terra, gelo e rochas permanentemente congelados.
O PERMAFROST: O LUGAR ETERNAMENTE CONGELADO
DO QUE O PERMAFROST É FORMADO?
É constituído por terra, gelo e rochas permanentemente congelados (assim que surgiu o nome: perma = permanente, frost = congelado, ou seja: solo permanentemente congelado). Esta camada é recoberta por uma camada de gelo e neve que, se no inverno chega a atingir 300 metros de profundidade em alguns locais, ao se derreter no verão, reduz-se para de 0,5 a 2 metros, tornando a superfície do solo pantanosa, uma vez que as águas não são absorvidas pelo solo congelado.
O permafrost pode ter diferentes características e formatos. Pode ser um solo orgânico rico ou pode ser arenoso e rochoso. Poderia ser também somente rocha sólida. Poderia conter água congelada ou ser relativamente congelado. Mas todos os permafrost possuem uma característica em comum: estão congelados.
O permafrost é o solo que está congelado há um ano ou mais e é encontrado em latitudes elevadas (Ártico e Antártida), também é comum em alturas elevadas (como no alto das montanhas). Aproximadamente 20% da superfície terrestre se encaixam nesta classificação de solo.
Recomenda-se cuidado ao erigir
edificações ou pavimentação neste tipo de solo, uma vez que, se a camada de
permafrost for rompida, a edificação ou a pista pavimentada pode afundar no
terreno.
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Uma grande reserva de metano, gás estufa 30 vezes mais potente que o dióxido de carbono está se abrindo. Foi
feita uma descoberta através da perfuração da camada de gelo que era tido como
impermeável. Pesquisadores da Universidade do Alasca descobriram que se a
liberação do gás metano (CH4) para a atmosfera não for interrompida,
poderá haver uma mudança ainda mais drástica do que as já estudadas.
SOLO CONGELADO
O permafrost é considerado parte da criosfera pelo fato de estar congelado, mas também é considerado parte da geosfera por conter rochas e solos.
A superfície superior, chamada camada
ativa, congela e degela de acordo com a temporada. Esta camada pode ter de 50
cm a 4 metros de espessura. As plantas podem sobreviver se houver uma camada
ativa onde suas raízes possam penetrar e encontrar água.
Em algumas partes do mundo o este tipo de solo penetra profundamente a terra. Sob o solo de Barrow (Alaska – USA), este tipo de solo atinge profundidade de centenas de metros. Em áreas da Sibéria, o permafrost atinge quase 1 km de profundidade. Muito tempo foi necessário para que o solo congelasse a tais profundidades.
Em algumas partes do mundo o este tipo de solo penetra profundamente a terra. Sob o solo de Barrow (Alaska – USA), este tipo de solo atinge profundidade de centenas de metros. Em áreas da Sibéria, o permafrost atinge quase 1 km de profundidade. Muito tempo foi necessário para que o solo congelasse a tais profundidades.
O permafrost de áreas menos profundas
pode formar-se relativamente rápido, os primeiros 100 metros só podem congelar
depois de séculos. Para congelar o solo em até 80 metros profundidade, podem
ser necessários 350 anos, porém demora mais de dez vezes este tempo para o
permafrost atingir 220 metros, por exemplo. Os cientistas estimam que demorou
mais de meio milhão de anos para que se formasse permafrost nas profundidades
encontradas no Alaska. A comunidade científica conclui que a taxa de
descongelamento tem aumentado, face o aumento da temperatura global, afetando,
desta forma, a terra, a água e os seres vivos.
O SOLO POLIGONAL
Solo poligonal (Figura 4) é um termo utilizado
para descrever as formas distintas e muitas vezes simétricas que se formam no
material superficial do solo em regiões periglaciais. Regiões como o platô de Storflaket
próximo a Abisko, no norte da Suécia, exibe falhas em suas bordas devido ao
degelo do permafrost. Anéis de pedra em Spitsbergen. E até em Marte imagens da Phoenix durante sua aterrissagem
no Vale Verde, no Polo
Norte de Marte, o solo apresenta um padrão
poligonal até onde a vista alcança. Entre outros.
Tendo uma grande reserva de metano, o permafrost, com o descongelamento das calotas polares, pode também descongelar, e se isso ocorrer esse metano sera liberado na atmosfera e assim causando um maior aquecimento global e consequentemente o fim da camada de ozônio e a vida na Terra.
Referências
TEIXEIRA, Wilson; TOLEDO, M. Cristina Motta; FAIRCHILD, Thomas Rich; TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. Oficina de textos. USP – Universidade de São Paulo, 2003
Sites: InfoEscola. Wikipédia.
Sites: InfoEscola. Wikipédia.
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