POR QUE OS CUPINZEIROS SÃO TÃO DUROS?

Você provavelmente já viu um cupinzeiro, e também sabe que são bem duros não é mesmo? Mas você sabe por que eles são assim?

https://www.bioorbis.org/2019/12/por-que-cupinzeiros-sao-duros.html
Imagem de Herbert Bieser por Pixabay

VAMOS DESCOBRIR...


https://www.youtube.com/channel/UCdjF1j_jYXGznBq955YWDoQ

Antes de começar a postagem confira um curso de controle de pragas. Com foco no controle biológico de pragas, o curso “Controle Biológico de Pragas em Soja e Milho”, ministrado por Glauber Renato Stürmer, aborda os principais organismos e microrganismos utilizados no controle biológico de pragas, suas características e particularidades, visando transmitir conhecimento técnico e científico de qualidade, para auxiliar você técnico e produtor a realizar um adequado manejo biológico de pragas, maximizando a produtividade e reduzindo as perdas em função da ocorrência de pragas.

Acesse o link abaixo ou clique na imagem, vai para o site da Hotmart:



QUEM SÃO OS CUPINS?


Os cupins são insetos pertencentes a ordem Isoptera, também conhecidos como térmites. Possuem aproximadamente 2.800 espécies catalogadas no mundo, esses insetos são notórios pelos prejuízos econômicos que causam como pragas de madeira e de outros materiais celulósicos, ou ainda como pragas agrícolas, apesar de apenas cerca de 10% das espécies conhecidas de cupim que causam esses danos.

Os cupins vivem em regiões tropicais e subtropicais, poucas espécies se estendem até latitudes mais elevadas.

Como são insetos sociais, ou seja, possuem uma hierarquia de uma colônia típica, que é constituída de um casal reprodutor, rei e rainha, que se ocupa apenas de produzir ovos, de operários, que executam todo o trabalho e alimentam as outras castas, e de soldados, que são responsáveis pela defesa da colônia.

Leia também:

A casa dos cupins, os cupinzeiros


Como dito antes, os cupins são insetos sociais e possuem uma hierarquia desde a rainha até a pequena operária. O ninho deles, que chamamos de cupinzeiros são formados por algumas camadas, vamos ver quais são elas:

- Camada externa: consiste em uma camada de terra bastante dura que protege a colônia.

- Endoécia ou câmara nupcial: câmara destinada ao casal real. Ali são colocados os ovos que gerarão os novos indivíduos da colônia.

- Periécia ou canais de comunicação: são galerias que levam os cupins ao meio externo e se comunicam com fontes de alimentos. Possuem uma localização mais periférica na colônia.

- Paraécia ou bolsas de manutenção climática: consiste na região do solo que circunda o cupinzeiro. Essa região é responsável pela manutenção de uma temperatura constante, bem como da umidade ideal do ninho.

- Câmara de celulose: consiste na maior parte do ninho. Nessa câmara são depositadas a matéria orgânica. Os jovens são criados nesse local.

Do que é formado o cupinzeiro?


Os cupinzeiros são construídos a partir de uma mistura de solo, partículas de madeira, saliva e fezes. Esses pequenos insetos podem estar situados no interior de peças de madeira da sua casa, nas paredes de construções, em madeiras estruturais e claro no solo das florestas.

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA DOS CUPINS


Os cupins são conhecidos mundialmente como pragas urbanas, mas esses pequenos insetos devoradores de madeira possuem uma grande importância ecológica. São considerados como consumidores primários e também decompositores, auxiliando na transformação da matéria e energia.

A sua grande abundância nos ecossistemas, aliada à existência de diferentes simbiontes, confere, a estes insetos sociais, a possibilidade de desempenhar papéis como o de "super decompositores" e auxiliares no balanço do carbono-nitrogênio.

Essas diversas funções ecológicas estão presentes na maioria das espécies de cupins, de modo que, como citado no início da postagem, apenas algumas poucas espécies de cupins causam prejuízos diretos ao homem.

Leia também:

Referências
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos, classificação, estruturas e função nos seres vivos. 1ª edição. Editora Moderna, 1998.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.
Sites: www.cupim.net.br; www.stoodi.com.br.

Nenhum comentário:

Imagens de tema por konradlew. Tecnologia do Blogger.