Qual a diferença entre espécie e espécime?
Com certeza você ouviu o termo espécie, mas espécime
talvez não. Então vamos descobrir a diferença básica entre eles.
VAMOS DESCOBRIR...
✅ Canal no Youtube | Inscreva-se AGORA ✅
A diversidade dos seres vivos
Os seres vivos tem
uma diversidade variada ao longo do temo geológico em nosso planeta. Para
entender essa variação e conhecer a biodiversidade atual sempre foi um desafio
para os cientistas.
Muitas foram as propostas
que surgiram para procurar estabelecer uma ordem na enorme diversidade de
organismos, classificando-os de acordo com suas semelhanças. Temos uma postagem
somente sobre como devemos classificar os seres vivos neste link:
Os sistemas de
classificação que não se baseiam em relações de parentesco evolutivo ente os
grupos de seres vivos são considerados artificiais,
enquanto os sistemas que procuram compreender essa relação são chamados naturais.
O ramo da Biologia
que trata da descrição, da nomenclatura e da classificação dos seres vivos é
denominado de taxonomia.
Um grande marco nessa
classificação dos seres vivos foi estabelecido a partir de 1735, com os trabalhos
do médico e professor sueco Carl von Linné (17071 – 1778). O sistema de Lineu a
unidade básica da classificação é a espécie.
Espécies semelhantes são agrupadas em um mesmo gênero. Gêneros semelhantes são agrupados em uma mesma família. Famílias são agrupadas em ordens, que são agrupadas em classes, que são agrupadas em filos e por fim agrupados em reinos. Que no qual essa classificação
todos nós conhecemos.
Já os sistemas atuais
consideram um conjunto de caracteres relevantes, os quais permitem propor e
testar hipóteses de relações de parentesco evolutivo e construir a filogenia ou filogênese dos diferentes grupos de seres vivos. A área que engloba
esses sistemas é chamada de Sistemática.
Além das categorias
do sistema que Lineu nos deu, muitas vezes utilizam-se categorias intermediárias
e não-obrigatórias, como subfilo, infraclasse, superordem, subordem,
superfamília, subfamília e subgênero.
Outra categorias taxonômica
não-obrigatória e que é inferior à espécie é a subespécie.
Lineu estabeleceu
também regras de nomenclatura que são utilizadas até hoje, embora com algumas
modificações. Para se escrever o nome da espécie e do gênero: o nome da espécie
é sempre duplo, formado por duas palavras escritas em itálico ou sublinhadas. A primeira palavras corresponde ao
nome do gênero e sempre de ser
escrita com letra inicial maiúscula. A segunda palavra corresponde ao epíteto específico, ou seja a palavra
que especifica o gênero. Esta deve ser escrita sempre com inicial minúscula.
Como exemplo, vamos
escrever o nome científico da espécie humana. O gênero ao qual pertence a
espécie humana é denominado Homo. O
epíteto específico é sapiens. Assim,
o nome da espécie é Homo sapiens.
Essas regras parecem
bem complicadas para um leigo, mas elas facilitam a comunicação entre pessoas
de diferentes nacionalidades e idiomas. A espécie humana será sempre Homo sapiens em português, inglês,
alemão, espanhol, etc.
Leia também:
Leia também:
ESPÉCIE E ESPÉCIME, QUAL A DIFERENÇA?
Como aceitação das
ideias evolutiva, as espécies deixaram de ser vistas como grupos estativos de
seres vivos e passaram a ser assim definidas:
Conceito biológico de espécie
Espécie é um
agrupamento de populações naturais, realmente ou potencialmente intercruzantes,
produzindo descentes férteis e reprodutivamente isolados de outros grupos de
organismos.
Conceito filogenético de espécie
Espécie é uma
população ou grupo de populações definidas por uma ou mais condições derivadas,
constituindo o menor agrupamento taxonômico reconhecível.
Conceito básico de espécime
Espécime, ou
especimen, designa um exemplar ou amostra de um qualquer material ou ser vivo.
Em biologia, um espécime designa individualmente um animal, planta ou
microrganismo, ou uma sua parte identificável, usado como amostra
representativa para o estudo das propriedades de uma população da espécie ou
subespécie a que pertença. Quando um táxon é descrito, a descrição publicada, e
que serve de referência posterior para inclusão no táxon, é em geral baseada
num único espécime, depois referido como o respectivo tipo nomenclatura ou
holótipo.
Referências
AMABIS, José Mariano;
MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos
Organismos, classificação, estruturas e função nos seres vivos. 1ª edição.
Editora Moderna, 1998.
LOPES, Sônia; ROSSO,
Sérgio. Biologia. Volume único.
Editora Saraiva, 2006.
JESUS, depois de tanta explicação, pensei que eu entenderia, completamente, mas estou me sentindo uma "MULHER SAPIENS" se é que me entendem!... KKKKKKKKKK
ResponderExcluirOlá Uilmara,
ExcluirKKKKK, mas é assim mesmo, nesta postagem tem muito termos técnicos. Por isso colocamos sempre um vídeo explicativo com uma linguagem mais simples.
Um forte abraço.