COMO OS RÉPTEIS TROCAM DE PELE?

Você já se perguntou ou já viu uma serpente trocando de pele? Talvez sim ou não, mas sabe como realmente o processo é feito?

Imagem de Erik Karits por Pixabay 

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A pele dos répteis e como é feito a muda


A pele é trocada com certa periodicidade, em um processo chamado de “muda”, que, geralmente, em forma diversa ao que ocorre nos lagartos e outros répteis, se desprende numa peça só, começando pela borda dos lábios.

Alguns dias antes da muda, as serpentes ficam com a pele leitosa, pela interposição de líquido entre a velha e a nova camada epidérmica, e diminuem bastante a atividade, recolhendo-se a cantos tranquilos. 

Logo depois da troca da pele, elas ficam novamente muito ativas. Isso gerou, desde a antiguidade, principalmente entre os povos orientais, a crença na renovação da vida desses animais, do rejuvenescimento, da vida eterna, e as serpentes passaram então a serem usadas de diversas formas na medicina tradicional. Até hoje, remédios são produzidos utilizando-se serpentes inteiras ou seus diversos órgãos.

Como são as escamas dos répteis?


As escamas são córneas e apresentam alfa-queratina, enquanto os espaços entre elas, que devem ser muito elásticos, estão compostos por beta-queratina.

Existem escamas de diversas formas, texturas e tamanhos, muitas vezes fruto de adaptação para funções específicas. 

Uma das mais notáveis adaptações é observada nas cascavéis, que apresentam um apêndice caudal, o chocalho, formado por modificação de escamas, mas que também envolve fusão das últimas vértebras caudais, formando uma peça única, o estilo, no qual se inserem os músculos que movimentam este órgão.

Os segmentos córneos do chocalho se articulam frouxamente entre si, por sua estrutura e forma peculiares, e cada um representa uma porção remanescente da muda de pele, evento durante o qual o antigo segmento basal é puxado, e “pula” um degrau, mas não cai.

Esse mecanismo, que vai preservando vestígios de cada muda de pele, tem gerado a ideia, muito difundida, de que se pode saber a idade dessas serpentes contando o número de anéis do chocalho, o que não é verdade, em primeiro lugar porque as mudas de pele não ocorrem só uma vez por ano, mas várias, e, em segunda instância, por causa da composição orgânica (perecível) das peças, fazendo que as mais antigas (as do extremo livre) se deteriorem e caiam. Uma cascavel “velha” não preserva o seu chocalho completo.

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