Descubra 5 tubarões extraordinários que você não conhecia
De
pequenos herbívoros a grandes habitantes do Ártico, esses animais são muito
mais incríveis e extraordinários do que assustadores.
São também chamados de condrictes ou
Chondrichthyes (condri = cartilagem; ictio = peixe). Nos condrictes, o crânio,
as vértebras e o restante do esqueleto são bem desenvolvidos. Dentro deste
grande grupo estão os Elasmobranchii (elasmobrânquios) que incluem os tubarões e
as arraias. É o maior grupo dentre os condrictes, formado por cerca de 760
espécies.
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Agora vamos a nossa lista dos 5
tubarões que talvez você ainda conhecia:
1 - Tubarão-boca-grande
O gigante tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios). Imagem de lizzybeth74 por Pixabay |
Pouco se sabe sobre esse enorme filtrador, porque cientistas tiveram poucas oportunidades de estudá-los. Menos de cem tubarões-boca-grande foram observados desde que a espécie foi descoberta em 1976. Acredita-se que essas criaturas indescritíveis habitem as maiores profundezas de todos os oceanos e se alimentem exclusivamente de plâncton.
O maior tubarão-boca-grande que já foi
observado era um macho de 5,4 metros. No entanto, acredita-se que
tubarões-boca-grandes fêmeas sejam maiores do que os machos.
Tubarões-boca-grande machos não atingem a maturidade sexual até que tenham 4
metros, enquanto fêmeas só atingem a maturidade sexual quando tem 4,8 metros,
de acordo com o Museu de História Natural da Flórida.
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2 - Tubarão-de-pala
Fonte da imagem: D Ross Robertson, Public domain, via Wikimedia Commons |
O tubarão-de-pala tem algo que nenhum
outro tubarão tem – o gosto por saladas. Cientistas recentemente descobriram
que algas marinhas constituem até 50% da dieta do tubarão-de-pala.
O tubarão-de-pala é o menor da família dos tubarões-martelo e o único com a cabeça arredondada. Esses peixes vivem em mares rasos e estuários ao longo das costas da América do Norte e América do Sul.
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O tubarão-de-pala é o menor da família dos tubarões-martelo e o único com a cabeça arredondada. Esses peixes vivem em mares rasos e estuários ao longo das costas da América do Norte e América do Sul.
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3 - Tubarão-espinhoso
Fonte da imagem: Rick Starr. Credit: NOAA/CBNMS., Public domain, via Wikimedia Commons |
A aparência do tubarão-espinhoso é tão estranha quanto seu nome. Esse tubarão atarracado de fundo não tem nadadeira anal, mas tem duas nadadeiras dorsais posicionadas perto do fim de sua cauda. O bem nomeado tubarão-espinhoso é coberto de dentículos dérmicos afiados, ou “escamas de tubarão”, que se pronunciam em sua pele coriácea como espinhos em uma rosa.
Tubarões-espinhosos podem ser achados em muitas partes do Oceano Pacífico, inclusive no Japão, Taiwan e na Costa Oeste dos Estados Unidos. Apesar desses tubarões viverem centenas, às vezes milhares de metros submersos, a pesca industrial ainda ameaça sua sobrevivência. Frotas de pesca submarina – usando arrastos de fundo, redes de espera e parangues – frequentemente capturam e matam tubarões-espinhosos por acidente.
4 - Tubarão-zebra
Fonte da imagem: Sigmund from Norway, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons |
O tubarão-zebra pode não ser o mais rápido ou o mais esperto, mas pode ser um dos mais bonitos. Tubarões-zebra nascem com listras marrons e brancas que lembram o mamífero que originou seu nome.
Quando atingem a maturidade, as listras são trocadas por manchas marrons. Chegando a atingir 2,4 metros, tubarões-zebra se alimentam primariamente de moluscos, que eles sugam de suas conchas usando suas bocas musculosas.
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5 - Tubarão-mako
Fonte da imagem: Mark Conlin, SWFSC Large Pelagics Program, Public domain, via Wikimedia Commons |
O tubarão-mako é o tubarão mais rápido
dos sete mares. Em pequenos tiros, o mako pode atingir até 56 quilômetros por
hora. Tubarões-mako, que habitam mares temperados e tropicais pelo mundo, usam
sua velocidade para caçar atuns, peixes-espada, lulas e outros tubarões. Makos
usam seus dentes irregulares para arrancar as nadadeiras de suas vítimas, para
que não possam fugir.
Tubarões-mako também têm sangue quente
– algo raro em tubarões. Isso permite que eles se aventurem em temperaturas e
latitudes que são frias demais para outros tubarões. Mas a espécie não escapa
da pesca comercial e esportiva, que o tornou cada vez mais raro e foi
classificado como vulnerável à extinção pela União Internacional Para a
Conservação da Natureza. Todo ano, milhares de makos são pegos em equipamentos
de pesca que tinham a intenção de pegar outras espécies.
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Referências
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia.
Volume único. Editora Saraiva, 2006.
Site: National Geographic.
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