DESCUBRA 10 ANIMAIS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO QUE PODEM DESAPARECER DO BRASIL!
O Brasil é considerado um dos
países mais ricos em biodiversidade. Apesar disso, existem animais presentes em
diversas regiões brasileiras que podem ser extintos nos próximos anos.
Segundo o
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), atualmente no
Brasil existem pouco mais de 620 animais ameaçados. Abaixo você verá 10 destas
espécies. A mais ameaçada atualmente, no final desta lista, vai te surpreender.
1 - UDU-DE-COROA-AZUL-DO-NORDESTE (em perigo)
Imagem de Francisco Corado Rivera por Pixabay |
Encontrada nos biomas da Amazônia, Pantanal e Mata atlântica, o Udu-de-coroa-azul (Momotus momota marcgraviana) é uma ave multicolorida que vem enfrentando problemas com a perda de seu habitat e está na categoria: Em Perigo na cadeia de ameaças. O principal motivo são desmatamentos das regiões onde vive.
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Encontrado no Cerrado, no Pantanal e nos Pampas, o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é considerado o maior mamífero canídeo nativo da América do Sul. A espécie enfrenta grandes problemas devido ao desmatamento de seu habitat.
2 - LOBO-GUARÁ (vulnerável)
Imagem de A Quinn por Pixabay |
3 - ONÇA-PINTADA (vulnerável)
Imagem de katerinavulcova por Pixabay |
4 - TAMANDUÁ-BANDEIRA (vulnerável)
Imagem de Denis Doukhan por Pixabay |
Encontrado nos biomas da Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal, o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) vem sofrendo com o desmatamento e as queimadas das regiões destinadas às plantações ou criação de gado. Por conta disso, está na categoria de ameaça como Vulnerável à Extinção.
5 - ARARA-AZUL (vulnerável)
Imagem de Angie Toh por Pixabay |
6 - ARIRANHA (vulnerável)
Imagem de F. Muhammad por Pixabay |
A Ariranha (Pteronura brasiliensis) está em estado vulnerável de conservação. Endêmica do bioma da Amazônia e
Pantanal, a espécie vem sofrendo com a pesca predatória, caça ilegal e a
poluição dos rios, principalmente, contaminação por mercúrio.
7 - TATU-BOLA (em perigo)
Fonte da imagem: Southern_Three_Banded_Armadillo_001.jpg: Ltshears derivative work: MAURILBERT (discuter), CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons |
O tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), animal-símbolo da Copa do Mundo FIFA 2014, sofreu piora na classificação do status de conversação da espécie, que passará de “vulnerável” para “em perigo” em 2015.
De acordo com informações do ICMBio, entre 2002 e 2012, foram reduzidos pelo menos 30% do total de exemplares desta espécie, distribuídos entre os biomas Caatinga e Cerrado. Apesar da redução, ainda não se sabe o tamanho da população existente no país.
8 - BORBOLETA (criticamente ameaçada)
Fonte da imagem: Cláudio Dias Timm, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons |
Espantosamente, as borboletas do
gênero Actinote pertencem ao grupo de animais que estão no topo das
ameaças registradas pelo ICMBio e institutos de conservação animal.
A espécie foi declarada como
criticamente em perigo pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil e está na
lista das 100 espécies mais ameaçadas publicada pela União Internacional para a
Conservação da Natureza, em setembro de 2012.
As borboletas da espécie Actinote
zikani, por exemplo, só pode ser encontrada em uma área pequena da Serra
do Mar (Mata Atlântica), próxima ao município de Paranapiacaba (SP), que é um
dos únicos locais que lhe oferece proteção e sustento, já que sua planta de
alimento larval é a trepadeira Mikania obsoleta, que tem área de
distribuição e necessidades ecológicas similares às suas. A maior ameaça das borboletas é a
destruição do seu habitat natural com o desmatamento.
9 - MACACO-ARANHA (vulnerável)
Imagem de Markéta (Machová) Klimešová por Pixabay |
Endêmico em regiões do Mato Grosso e Pará, o macaco-aranha (Ateles belzebuth) está ameaçado, principalmente, pelo desmatamento constante de seu habitat, caça ilegal, além tráfico de animais que é forte nesta região com diversas outras espécies.
10 - TARTARUGA-DE-COURO (criticamente ameaçada)
Fonte da imagem: U.S. Fish and Wildlife Service Southeast Region, Public domain, via Wikimedia Commons |
As tartarugas da espécie Dermochelys coriacea, conhecidas popularmente como tartarugas-de-couro, estão em estado crítico de extinção.
Detentora do título de maior espécie de tartaruga do mundo, estes animais são afetados pela pesca ilegal e poluição dos oceanos. E agora o animal que está no topo da lista de animais criticamente ameaçados no Brasil.
Referências
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.
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De fato, a beleza natural da fauna, flora e biodiversidade estão em agonia e aos poucos desaparecendo com o processo da extinção, através dos desmatamentos e crescimentos desordenados e uso irracional do solo, e ausência de área de preservação ambiental. Na realidade, com isso, não estamos salvando apenas vidas animais, vegetais e demais espécimes, e sim, preservando a vida no planeta. Olhemos milhões de anos atrás a extinção dos dinossauros e outras vidas do pretérito, e observamos que atualmente ainda podemos respirar ar puro e contemplar animais silvestres e a beleza da natureza, que deve ser perpetuada para visões futuras reais, e não apenas lembranças ou dúvidas de existências passadas. Portanto, concluo dizendo que: o progresso sem destruição é progresso, contudo, o progresso com destruição é degradação, extinção. (MICASISE).
ResponderExcluirOlá Micaise,
ExcluirDesculpe a demora em responder. Você disse tudo e mais um pouco. Também sempre falo isso para muitas pessoas, citando que nosso planeta já passou por várias coisas. Agradecemos muito pelo seu comentário. Um forte abraço.
Equipe BioOrbis.
Acho lindas as fotografias bem tiradas e nossa o que dizer da biodiversidade, Deus realmente é bom extremamente surpreendente. E permite a alguns homens antenados e admirados ,verdadeiros adoradores de sua criação retrata lá para o deleite de pessoas comuns mas não menos adoradoras dessas belezas.
ResponderExcluirOlá amigo,
ExcluirRealmente a natureza é bela e extraordinária. Nós agradecemos muito pelo seu comentário. Um grande abraço.
Equipe BioOrbis.