COMO OS PEIXES DAS PROFUNDEZAS DO OCEANO PRODUZEM LUZ?
Você provavelmente já assistiram ao filme Procurando
Nemo, ou já viu em algum documentário aqueles peixes que vivem em total
escuridão e possuem uma luzinha em uma antena. Então vejam como eles produzem
essa luz fascinante.
Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay |
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Nas profundezas do oceano
Muitos peixes carregam sua própria fonte de
luz em estruturas especializadas denominadas órgãos de luz ou fotóforos. Os próprios peixes não produzem luz, ao contrário,
carregam bactérias bioluminescentes
simbióticas em bolsas de pele especialmente projetadas.
Essas bolas de bactérias brilham continuamente, portanto, para apagar a luz, os peixes dobram essas estruturas dentro de um bolso revestido de perto e suspendem uma cobertura como uma janela sobre elas, ou puxam as bolsas para dentro de seu corpo.
Essas bolas de bactérias brilham continuamente, portanto, para apagar a luz, os peixes dobram essas estruturas dentro de um bolso revestido de perto e suspendem uma cobertura como uma janela sobre elas, ou puxam as bolsas para dentro de seu corpo.
Os peixes de água doce não têm órgãos de
luz, porém, tais órgãos estão presentes em muitas espécies marinhas. Nas profundidades oceânicas em que não chega a
luz natural, muitos peixes têm órgãos de luz.
Entretanto, os órgãos de luz não estão restritos para espécies de profundidade. Muitos peixes marinhos de águas rasas que são presumivelmente ativos à noite também possuem órgãos de luz.
Entretanto, os órgãos de luz não estão restritos para espécies de profundidade. Muitos peixes marinhos de águas rasas que são presumivelmente ativos à noite também possuem órgãos de luz.
Os órgãos bioluminescentes
Os órgãos de luz são empregados em diversos papéis. Fechando e abrindo a cobertura sobre seus órgãos de luz, algumas espécies produzem flashes característicos utilizados na sinalização entre membros da mesma espécie como parte da comunicação sexual ou no comportamento de formar cardumes.
Durante a fase
diurna, peixes que estejam acima de 1.000 m do oceano têm a sua silhueta
facilmente visível quando vistos por baixo contra o claro céu acima.
Para camuflar suas formas para predadores ou presas que ficam abaixo deles, produzem um brilho que combina a cor de seu corpo com a luz vinda de cima. Isso é conseguido projetando órgãos de luz a partir de divertículos do intestino. A luz suave que é emitida ilumina a superfície ventral do peixe.
Para camuflar suas formas para predadores ou presas que ficam abaixo deles, produzem um brilho que combina a cor de seu corpo com a luz vinda de cima. Isso é conseguido projetando órgãos de luz a partir de divertículos do intestino. A luz suave que é emitida ilumina a superfície ventral do peixe.
Órgãos de luz
também são utilizados extensivamente na alimentação. Formam armadilhas nas pontas de barbilhões ao
redor ou na boca. Os peixes da
família Anomalopidae utilizam os
órgãos de luz em suas cabeças para iluminar sua presa. Além das armadilhas que
atraem as presas, os fotóforos podem
expelir nuvens de bactérias bioluminescentes na água circundante para confundir os predadores.
Alguns peixes levaram isso um passo adiante. Em grandes profundidades, os pigmentos visuais da maioria dos peixes são sensíveis apenas aos azuis e verdes.
O peixe-dragão (Pachystomias). Fonte da imagem: Wikipedia/derivative work: Una Smith Photostomias.jpg: Edith Widder/HBOI, Public domain, via Wikimedia Commons |
Entretanto, Pachystomias tem um órgão de
luz que emite luz vermelha com pigmentos da retina sensíveis a vermelho que
lhe permite, mas não à sua presa, ver a luz. Consequentemente, pode iluminar de
vermelho sua presa sem alertá-la.
Referência
Kardong. Vertebrados, Anatomia
Comparada, Função e Evolução. 2011.
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